Um ataque de pânico tem uma duração muito curta, mas é
bastante intenso, por isso sentimos falta de ar (dispneia), taquicardia (batimento
cardíaco acelerado), respiração acelerada e um aperto no peito. Estes sintomas
são acompanhados de sudorese mais intensa, por vezes tremores e tonturas e
também da sensação de medo e angústia e muitas vezes parece que sentimos que
vamos morrer, contudo, a ansiedade NÃO MATA.
Para ajudar alguém com que está a ter um ataque de pânico
devemos tentar reconfortar a pessoa dizendo coisas como “vamos superar isto
juntxs”, “sei como se sente agora mas vai passar”, “eu estou aqui para x ajudar”,
NUNCA criar ainda mais alarido nem stress à pessoa que está a ter o ataque nem
é aconselhável proferir palavras como: “tenha calma”, “não tem razões para se
sentir assim” entre outras frases que possam parecer diminuir o problema mas na
verdade só o desvalorizam e acabam por causar a sensação de culpa ou constrangimento
na pessoa que está a ter o ataque.
É necessário após demonstrar o nosso apoio pedir à pessoa
que se foque em algo e para isso é comum os técnicos utilizarem uma estratégia que
trabalha os cinco sentidos ou seja, pedir à pessoa que nos diga 5 coisas que
consegue ver, 4 coisas que consegue tocar, 3 sons que escuta, 2 coisas que consegue
cheirar e 1 coisa que possa saborear. Esta estratégia serve para que a pessoa
se abstraia do que está a sentir e possa ao mesmo tempo ajudar a controlar a
respiração que deve ser sobretudo diafragmática para que o ritmo respiratório
desacelere.
Desta forma a pessoa vai conseguir controlar a sensação de
ansiedade, vai conseguir recuperar o fôlego e sentir-se logo melhor.
A ansiedade é um problema que cada vez mais faz parte das
nossas vidas e pode conduzir à depressão ou a estados de ansiedade agudizados
se não for tratada.
A ANSIEDADE NÃO MATA, MAS PREJUDICA MUITO A QUALIDADE DE
VIDA.
É IMPORTANTE ACEITARMOS E PRESTARMOS TODO O APOIO A QUEM
SOFRE COM A ANSIEDADE.
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